quinta-feira, 1 de setembro de 2011
A Bíblia, um livro de fé!
Há muitas maneiras de buscar a Deus. Setembro nos mostra a Bíblia como um caminho privilegiado. Mas não é um caminho fácil, simples e imediato; ao contrário precisa de mediação, interpretação, conhecimentos de idiomas e culturas antigas, método e estudo de formação literária. Para entender a Bíblia se torna necessário estudar como ela se formou ao longo de dezenas de séculos. Se não existir este conhecimento nunca será possível entender a mensagem de Deus. Há muita áreas das ciências que querem destruir o valor da Bíblia, como um livro que não revela nada de importante sobre a terra e a humanidade. As vezes isso acontece por causa de uma errada interpretação da Bíblia e da maneira como ela se formou.
Um dos maiores erros que induzem a desvalorizar a Biblia se chama: leitura fundamentalista. Há pessoas de nenhuma cultura teológica que se acham capazes de interpretar a Bíblia a partir do texto e o que ele diz – fazendo uma leitura ao pé da letra.
No Genesis, por exemplo, se fala que “Assim foram concluídos o céu e a terra com todo seu exercito. No sétimo dia, Deus terminou todo seu trabalho; e no sétimo dia Deus descansou de todo seu trabalho”
Fundamentalismo significa acreditar que está escrito não pode ser interpretado, mas deve ser entendido assim como está escrito:
Portanto o mundo foi criado em 6 dias; no sétimo dia Deus precisou descansar.
Quando a ciência nos ensina que o mundo se formou num processo que envolveu milhões de anos, o que fazer? O fundamentalista não tem duvida: a ciência está errada!
Mas na verdade não pode ser assim. Ao contrario, a ciência esta certa. A bíblia não esta errada também. Apenas precisa entender que a Bíblia é um livro de fé: ela quer nos revelar que Deus é criador e não qual processo foi usado para esta criação. Aplicar um estudo critico a Bíblia significa entender que os autores da Bíblia, que começou e ser escrita uns 1200 anos antes de Cristo, não podiam ter os mesmos conhecimentos científicos que nos temos hoje e que portanto haviam um pensamento sobre a realidade um tanto infantil e pobre. Então o que importa realmente é entender que Deus é criador e que a história do nosso mundo a da humanidade é um plano de amor que saiu do coração de Deus. Então quando a ciência nos ensina como a terra veio se formando nós aprendemos e conhecemos mais ainda as maravilhas de Deus. Mas quando a ciência quer se achar uma grande “teologa” e começa a dizer que Deus não existe e que o mundo e a humanidade são frutos do acaso, nós não concordamos de maneira absoluta contestamos que a ciência não pode falar sobre a fé e portanto sobre o sentido ultimo de toda a realidade. Para quem tem sabedoria, ciência e fé, não precisam brigar, mas uma ajuda a outra em plena harmonia. Enfim para amar e defender a nossa fé e nossas convicções precisamos conhecer mais aquilo que de mais precioso Deus colocou em nossas mãos: a Bíblia! Se eu quero saber como nasce uma criança, o que é o DNA, a quanto tempo existe o mundo, pergunto a ciência. Mas se eu quero saber porque existimos, qual sentido tem a vida, porque o meu coração tem um anseio de infinito… então preciso perguntar a Bíblia.
Padre Graciano Cirina
Pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus
Poços de Caldas- MG
Fonte: Sou Sagrado Sou Feliz
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