Por
vezes, nem mesmo a carência de necessidades básicas, como a falta de
alimento, é capaz de extrair da pessoa a total capacidade de se atentar,
ainda que por meros segundos, ao atrativo da beleza plástica, pois existe algo no núcleo dessa beleza que responde a um anseio do coração humano.
Afirma o Catecismo da Igreja Católica (27): “Somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar”. Nisso existe a evidência de que a grande busca do ser humano não está na possibilidade de dominar as coisas existentes neste mundo, nem mesmo na saciedade de nossas necessidades primeiras, mas em algo que venha revelar a verdadeira grandeza e essência de nós próprios, também revelando assim nossa sede do transcendente.
Felizmente, no íntimo e no significado de uma obra artística podemos vislumbrar, de alguma forma, O Ser Altíssimo, o Criador que tanto ansiamos, “pois é a partir da grandeza e da beleza das criaturas que, por analogia, se conhece o seu autor” (Sb 13,5).
O ápice da beleza está no amor de Deus por nós. Ainda que, nem tudo tenha cunho religioso e possamos apreciar coisas bonitas em todas as áreas, todo belo acaba por indicar O Seu Autor. Por isso devemos, mais do que nunca, nesse tempo de tanta modernidade e tantos meios que podem ser empregados, evangelizar por meio de algo que tanto fala ao coração das pessoas.
Afirma o Catecismo da Igreja Católica (27): “Somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar”. Nisso existe a evidência de que a grande busca do ser humano não está na possibilidade de dominar as coisas existentes neste mundo, nem mesmo na saciedade de nossas necessidades primeiras, mas em algo que venha revelar a verdadeira grandeza e essência de nós próprios, também revelando assim nossa sede do transcendente.
Felizmente, no íntimo e no significado de uma obra artística podemos vislumbrar, de alguma forma, O Ser Altíssimo, o Criador que tanto ansiamos, “pois é a partir da grandeza e da beleza das criaturas que, por analogia, se conhece o seu autor” (Sb 13,5).
O ápice da beleza está no amor de Deus por nós. Ainda que, nem tudo tenha cunho religioso e possamos apreciar coisas bonitas em todas as áreas, todo belo acaba por indicar O Seu Autor. Por isso devemos, mais do que nunca, nesse tempo de tanta modernidade e tantos meios que podem ser empregados, evangelizar por meio de algo que tanto fala ao coração das pessoas.
A arte é capaz de emocionar
e, em seguida, atravessar as nuvens dos sentimentos e aterrizar na
terra firme da razão. Pela arte pode-se introduzir nos corações, os
valores, a bondade, a misericórdia e nos ensinar como amar sempre mais,
pois ela é o veículo que transporta um significado a mais que o simples
entretenimento. Quem aprecia a arte aprende com prazer, adquire
instrução no momento de descanso. Davi
era um homem de guerra (cf. I Rs 5,3), empenhado em lutas e conquistas
sangrentas. Poucas vezes, pensamos nesse personagem como um guerreiro,
como um general de exército, conhecedor de técnicas de batalha.
Imaginamos um menino que, quase numa travessura, deu uma pedrada na
cabeça de seu inimigo.
Talvez, numa primeira lembrança, tenhamos até uma imagem amenizada do homem Davi, esquecendo-nos da sua capacidade de dominar e submeter adversários, devido às obras que ele deixou. Ele tocava arpa e era compositor. Grande parte dos Salmos, foi Davi quem nos deixou, ainda orações e cânticos inspirados.
Há um ditado celta que diz: “Nunca dê uma espada a um homem que não sabe dançar”. Ou seja, o homem deve ter motivações nobres dentro de si, antes de, se lhe for preciso, empunhar um objeto assim para lutar pela sua defesa e dos seus. E a arte ajuda a alimentar tal sentido.
Quantas vezes, nas coisas de Deus, Ele próprio pediu trabalhos artísticos? “Vede, o Senhor nomeou especialmente Beseleel. Encheu-o do Espírito de Deus, de sabedoria, habilidade e conhecimento para qualquer trabalho como fazer projetos, trabalhar com ouro, prata e bronze, lapidar pedras e engastá-las, entalhar madeira e executar qualquer tipo de obra de arte” (Ex 35,30-33).
O significado do esplendor da obra é que “estes estão a serviço daquilo que é a representação e sombra das realidades celestes, como foi dito a Moisés, quando estava para executar a construção da Tenda: ‘Vê, faze tudo segundo o modelo que te foi mostrado’ (Ex 25, 40)” (Hb 8, 5). Diante de toda mudança, nestes últimos tempos em que o ser humano tem necessidade da verdade, a evangelização pela arte se faz mais que necessária, ela é urgente!
Devemos desenvolver nossa criatividade, cada um com seu talento, sua habilidade, pois há muita coisa que já foi feita para roubar a verdadeira ‘imagem e semelhança’ do homem e da mulher através do que pode encantá-los. “Os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz” (Lc 16, 8).
Como são belos os pés do mensageiro! O Evangelho é belo por sua essência.
blog.cancaonova.com/sandro
Via: Canção Nova
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